sábado, 31 de agosto de 2013

Marchando contra o 
genocídio da juventude negra


Segundo o Mapa da Violência 2013, o número de homicídios de pessoas brancas diminuiu cerca de 26,4% entre 2002 e 2010. Já o de pessoas negras aumentou 30,6% no mesmo período. O Brasil ocupa a 7ª colocação num ranking de 95 países em relação às taxas de homicídios.

Para protestar e denunciar a violência policial, assassinatos, desaparecimentos e a desigualdade que assola o povo preto, milhares de manifestantes ocuparam 5 capitais - São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador - para expressar sua indignação.


A AfroEscola Laboratório Urbano esteve presente no ato paulista, que aconteceu simultaneamente no dia 22 de agosto, registrou a ação e se coloca totalmente de acordo com as seguintes reivindicações:
- desmilitarização da polícia;
- reforma das políticas de segurança;
- investimentos em Cultura, Educação, Habitação, Saúde para tod@s.



Artigo 6.º
Crime de genocídio
Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por «genocídio» qualquer um dos actos que a seguir se enumeram, praticado com intenção de destruirno todo ou em parte, um grupo nacional, étnico,
rácico ou religioso, enquanto tal:
a) Homicídio de membros do grupo;
b) Ofensas graves à integridade física ou mental de membros do grupo;
c) Sujeição intencional do grupo a condições de vida pensadas para provocar a sua destruição física, total ou parcial;
d) Imposição de medidas destinadas a impedir nascimentos no seio do grupo;
e) Transferência, à força, de crianças do grupo para outro grupo.